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Um blog de partilhas. Um sitio onde se fala de filmes, música, livros, exposições e de tudo aquilo que sublime os sentidos. Sugere-se e anseia-se, pelo olhar de quem usa e consome a arte sem ter a arte de uma especialista.
Este filme não deixa ninguém indiferente. E ao longo da visualização a quantidade de emoções que nos assola é tremenda. Nada passa despercebido. Talvez para nós, latinos, a forma de estar deste povo escandinavo seja ainda mais uma variavel, presente neste filme que aborda o tema do abuso sexual de crianças. Este tema tem sido bastante tratado pelo cinema e relembro dois filmes bastante bons que nos colocaram em posições diferentes deste. O "The Woodsman" onde Kevin Bacon representa magistralmente o papel de um pedófilo, que admite a sua culpa e que nos coloca lado a lado com a culpa. O "Doubt", excelentemente interpretado por Philip Seymour Hoffman e Meryl Streep, que nos coloca lado a lado com a dúvida e neste "The Hunt", que somos colocados ao lado da certeza da inocência. Mas não é assim tão simples, mesmo tendo acesso a toda a informação, conseguimos colocar-nos ao lado de cada um dos intervenientes, não só é fácil entender a situação de inocência de Lucas, como também entender o choque dos pais e amigos de Lucas. É um filme emocionalmente desgastante tal é o esforço que fazemos para não nos deixarmos levar. Este Mads Mikkelsen é extraordinário.
A quem é que o senhor confia os seus castings? Gostava bastante dos seus filmes e da tensão que provocavam mas ultimamente a tensão até pode lá estar mas é tão mal representada que o desinteresse sobrepõe-se à vontade de ver mais além. Mas que história é esta?
Sinceramente, até Carlito's Way ainda o referenciava mas daí prá frente acabou-se o fogo. E este, desculpe, mas é para esquecer.
"Me llaman la Agrado, porque toda mi vida sólo he pretendido hacerle la vida agradable a los demás. Además de agradable, soy muy auténtica. Miren qué cuerpo, todo hecho a medida: rasgado de ojos 80.000; nariz 200, tiradas a la basura porque un año después me la pusieron así de otro palizón... Ya sé que me da mucha personalidad, pero si llego a saberlo no me la toco. Tetas, 2, porque no soy ningún monstruo, 70 cada una pero estas las tengo ya superamortizás. Silicona en labios, frente, pómulos, caderas y culo. El litro cuesta unas 100.000, así que echar las cuentas porque yo, ya las he perdio... Limadura de mandíbula 75.000; depilación definitiva en láser, porque la mujer también viene del mono, bueno, tanto o más que el hombre! 60.000 por sesión. Depende de lo barbuda que una sea, lo normal es de 2 a 4 sesiones, pero si eres folclórica, necesitas más claro... bueno, lo que les estaba diciendo, que cuesta mucho ser auténtica, señora, y en estas cosas no hay que ser rácana, porque una es más auténtica cuanto más se parece a lo que ha soñado de sí misma."
Este belo ator resolveu fazer uma pausa nas suas atividades performativas. Muito me entristece. Até ao regresso... ressaquemos!
Esta ano a Academia fez as seguintes escolhas:
Nem todos os que gosto vão ser os eleitos pela Academia, mas a ver vamos se existe alguma aproximação entre as duas.
Melhor Filme do Ano
Nesta categoria, gostaria que ganhasse o artista e penso que a Academia terá a mesma opinião.
Melhor Realizador
a decisão será entre Michel Hazanavicius e Martin Scorcese. Mas a grande surpresa seria entregar a estatueta a Malick
Melhor Ator
George Clooney deverá ganhar mas para mim Gary Oldman seria o merecido vencedor, isto porque se esqueceram de Ryan Goslin, em Drive e Joseph Gordon-Levitt, em 50/50.
Melhor Atriz
As escolhas para esta categoria surpreenderam-me, não pelas presenças mas pela ausência de Tilda Swinton. Deve ganhar a Meryl Streep.
Melhor Ator Secundário
Nesta categoria espero que ganhe Christopher Plummer, embora não tenha visto a maioria das interpretações.
Melhor Atriz Secundária
Octavia Spencer, sem a menor dúvida.
Melhor Argumento Original
O argumento de Woddy Allen deixa qualquer um a milhas.
Melhor Argumento Adaptado
Uma vez que não conheço as obras originais, gostaria que ganhasse a adaptação de Hugo
Melhor Filme de Animação
Deveria ganhar Une vie de chat, que é lindo.
Melhor Filme Estrangeiro
Não vi nenhum, mas quem me conhece sabe que admiro a filmografia de todos os países com sufixo ão. Por isso, espero que ganhe a Separação.
Melhor Banda Sonora Original
Espero que seja mais um óscar para o Artista.
Vera Farmiga estreia-se na realização com este filme. Mas só por si, esta não é uma razão forte para ver este filme que estreou nos Estados Unidos a 26 de Agosto. Mas o facto da Vera fazer deste argumento de Carolyn Briggs uma pequena pérola, e por tratar de um tema que me interessa bastante: o conflito entre a crença religiosa e o cepticismo. Principalmente passado nos anos 60, quando o feminismo atingia o auge, a vida de uma mulher numa familia, integrada numa congragação de Protestantes, que cresce na ambivalência entre o que deseja e o que lhe é imposto. Aguardo que este filme chegue e Portugal.
Theodore 'T-Bag' Bagwell: I was only looking, Pretty! What's that old chestnut? I can look at the menu, doesn't mean I'm going to eat.
Rooster Cogburn: I'm a foolish old man who's been drawn into a wild goose chase by a harpie in trousers and a nincompoop.
A estrela da série “Friends”, muda-se para trás da câmara para dirigir Clive Owen e Catherine Keener no controverso filme sobre uma adolescente atraída para um motel para ter relações com um predador da Internet com idade para ser seu pai.
Esta situação altera completamente a harmonia de uma família. O pai culpabliza-se e tem comportamentos obsessivos e de grande desconfiança. A rapariga recusa-se a admitir que foi violada e só o admite quando confrontada com factos que a colocam numa situação igual à de tantas outras. Um filme que poderá servir de alerta para pais e educadores. E para perceber que o predador é um como nós.
Baseado em factos reais, passa-se no submundo de Melbourne, onde o jovem de 17 anos Joshua “J.” Cody , após a morte da mãe por overdose, vai viver com a avó, Janine “Smurf” Cody (Jacki Weaver) e os seus três filhos criminosos — os jovens Cody.
Cansado e arrependido da vida criminosa que é obrigado a levar em nome da família, J. decide procurar a polícia. Revoltada com a crise de consciência do neto, a avó e os seus três filhos sociopatas decidem eliminar a ovelha branca da família, nem que para isso seja preciso chantagear a polícia australiana.
Um filme bastante violento e crú. Mas a não perder, nem que seja para perceber a influência e poder da família na formação de cada indivíduo.
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